quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pesquisa da ACIM mostra como maringaenses deverão gastar 13º

O Índice de Confiança do Consumidor (ICCM), de outubro, mostra que 15% dos consumidores de Maringá pretendem poupar o 13º salário. Outros 13% querem utilizar o dinheiro extra para viajar, 10% querem pagar contas em atraso, 6% pretendem comprar presentes, 3% reformar a casa e 4% devem trocar de carro – o restante não recebe o salário extra de final de ano, não sabe o que vai fazer ou vai dar outra destinação. A pesquisa feita com 540 consumidores é realizada mensalmente pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM).

“Na pesquisa do ano passado, o percentual de pessoas que queriam poupar foi maior, na faixa de 20%. Este ano a escolha de viagens manteve o mesmo patamar do ano passado, o que indica que mesmo a crise não reduziu esta demanda, e as indicações para comprar presentes, reformar casa e trocar de carro estão menores”, compara o coordenador da pesquisa, o professor e economista Joilson Dias. A média de gasto das pessoas que pretendem viajar será de R$ 3.268.

Pela primeira vez desde janeiro deste ano, o ICCM registrou alta em relação ao mês anterior, que foi de 4,6 pontos, e atingiu 131,3. “A expectativa de consumo está muito boa, a expectativa de emprego também subiu, em função dos empregos temporários gerados neste período, e a expectativa de renda teve um aumento principalmente em função do 13º salário”, explica Dias. Os dois outros índices (de satisfação financeira e expectativa nacional) tiveram quedas moderadas. “O índice de economia nacional vem caindo influenciado pelas notícias nacionais e internacionais que sinalizam queda na atividade econômica”, complementa o economista.

O estudo toma por base 100 pontos, que indica que a confiança do consumidor está neutra. Quando a pesquisa aponta entre 100 e 125 pontos, indica confiança positiva moderada-boa; entre 125 e 150, confiança positiva muito boa; entre 150 e 200, confiança positiva excelente; entre 75 e 100, desconfiança, prenúncio de desaceleração; entre 50 e 75, desconfiança total e recessão.

Produtos piratas

Na pesquisa de outubro os consumidores foram questionados se estão consumindo produtos piratas: 42% deles responderam que sempre compram, 30% afirmaram que já compraram, mas não compram mais. Outros 28% disseram que nunca compraram. Eles foram questionados também se têm consciência das consequências da compra ilegal: 89% disseram que estão cientes e 86% dos entrevistados acreditam que a pirataria prejudica a indústria, o comércio e também alimenta a sonegação de impostos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Textual Comunicação

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