Prefeitura de Maringá planeja entregar novo parque industrial em seis meses

Autoridades municipais, empresários industriais, arquitetos, urbanistas e proprietários de imóveis participaram, na manhã desta segunda-feira (23), de uma audiência pública no Auditório Hélio Moreira para discutir a implantação de um novo parque industrial em Maringá, a Cidade Industrial.

A área, localizada na Gleba Ribeirão Pinguim, com acesso pela PR-317, na saída para Campo Mourão, possui uma área superior a 3,8 milhões de metros quadrados.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana, a intenção é que o local se transforme em Parque Industrial em até seis meses.

"Para isso, a legislação exige que o projeto passe por uma audiência pública, que aconteceu hoje cedo, e também pela aprovação dos vereadores. O projeto deve ser votado assim que eles voltarem do recesso, em fevereiro. A Câmara é um órgão independente, mas acredito que não haverá resistência, uma vez que Maringá precisa de um novo parque. O último foi construído há 13 anos e a cidade cresceu muito desde então", explica.

Conforme Viana, existe uma lista de pelo menos 250 empresas interessadas em vir para Maringá. "Algumas planejam grandes investimentos, mas preferimos não divulgar nomes ainda", fala.

Segundo o secretário, o parque também traria infraestrutura para as atuais companhias da cidade expandirem seus negócios. "A Cidade Industrial geraria mais emprego e desenvolvimento econômico para a cidade", fala.

Se o projeto passar pela Câmara, a intenção da Prefeitura é entregar a Cidade Industrial, com toda a infraestrutura necessária, até julho de 2012. "Queremos agilizar a vinda das empresas para a cidade", afirma.

Audiência

No evento, o secretário de Planejamento, Walter Progiante, lembrou que nada será alterado na lei antes de ser amplamente debatido com a comunidade envolvida. "Todas as observações apontadas na audiência serão levadas em consideração e estudadas profundamente pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano do município. Todos os procedimentos necessários serão definidos pelo corpo técnico da prefeitura".

Além da proposta de se criar um novo espaço para indústrias investirem, também foram discutidos oito itens relacionados a mudanças na Lei Complementar nº 888/2011 – que dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo – para incrementar o desenvolvimento socioeconômico do município.

Entre as questões técnicas e urbanísticas debatidas na audiência pública estiveram propostas de modificações na lei de zoneamento, uso e ocupação do solo visando a expansão da área urbana. A maior parte das propostas é relacionada a recuos de edificações, alteração no uso do solo e mudança de zoneamento e da taxa de ocupação de lotes.

Fonte: Rubia Pimenta / O Diário do Norte do Paraná.